A Fiat abriu no dia 1 de março as encomendas do novo E-Ducato, o primeiro modelo totalmente elétrico da Fiat Professional, projetado a pensar nas entregas ao domicílio.
Este modelo pretende garantir serviços de distribuição em cidade e em zonas suburbanas.
A marca refere que este furgão terá duas opções de carregador de bateria em AC (11 e 22 kW, devendo esta última estar disponível numa data posterior), com possibilidade de ter Carregamento Rápido em DC, que pode ser incluído nos dois carregadores de bateria AC.
A chegada do modelo aos concessionários e as primeiras entregas deverão iniciar-se em abril.
O E-Ducato oferece uma gama variada de versões e uma escolha modular de dimensões de bateria, com autonomia que, dependendo da capacidade da bateria (47 kWh ou 79 kWh), vai de 235 a 370 km no ciclo urbano (teste WLTP).
A gama inclui versões furgão de 10 a 17 m3, Chassis Cabine em 4 alternativas de comprimento e Transporte de Pessoas (disponíveis num segundo momento).
O volume de carga oscila entre 10 e 17 m3 e a carga útil pode ir até 1910 kg.
O E-Ducato oferece garantia de 8 anos ou 160.000 km para a bateria de 47 kWh, ou 10 anos/220.000 km para a variante de 79 kWh.
E-Ducato: quanto custa?
A tabela de preços começa nos 61.000€ com IVA num preço promocional para a versão de Chassis Médio de 3,5 toneladas (volume útil 10 m3).
O preço do chassis cabina, por seu lado, é de 59.300€ com IVA num preço promocional para a alternativa de Chassis Longo de 3,5 toneladas.
Na fase de lançamento, estão incluídos no preço 5 anos de manutenção programada e 5 anos de garantia.
Valores de TCO
De acordo com o construtor, ao nível do TCO (Custo Total de Propriedade), graças aos custos de exercício mais baixos e incentivos à compra, esta opção elétrica “consegue paridade nas principais missões com um Ducato com motor de combustão interna. Para dar apenas um exemplo, o E-Ducato permite poupar, na utilização real, cerca de 15.000€ em relação a uma versão Diesel equiparável para um percurso de 150.000 km, com custos de manutenção cerca de 40% inferiores aos de um veículo comercial diesel das mesmas dimensões”.