Em pleno cenário de Brexit, no âmbito da Web Summit, responsáveis da “Sustainable Fast Track UK” vêm a Lisboa para reunir com algumas empresas e dar-lhes a conhecer o programa, que tem candidaturas abertas até ao dia 29 de novembro. O objetivo desta iniciativa é de atrair empresas com soluções sustentáveis para o Reino Unido.

Na realidade, o “Sustainable Fast Track” é um novo programa do Department for International Trade (DIT) do Reino Unido para atrair empresas com soluções sustentáveis, sejam produtos ou serviços, em seis áreas distintas – serviços financeiros, agricultura, economia circular, infraestruturas, energia e cuidados de saúde – e que se queiram basear no Reino Unido para fazer crescer os seus projetos.

Aos vencedores é garantido apoio em todo o processo de fixação no país, um escritório em Londres, aconselhamento legal, acesso a financiamento e a oportunidade de se tornarem membros premium do Hub Digital da Sustainary, uma comunidade mundial que junta líderes com preocupações ambientais.

Adicionalmente, as empresas podem também ter a possibilidade de entrar nos mercados africanos em crescimento, ao abrigo de um protocolo do Reino Unido.

Apoios assegurados

A todos os candidatos que se inscrevam online, até ao dia 29 de novembro, mas que não se figurem vencedores, a organização também assegura apoios, que passam por descontos significativos na instalação em espaços empresariais em Londres e acesso ao Sustainary Digital Hub (basic membership).

De todos os candidatos, um júri composto por dois representantes de cada um dos 25 países participantes irá escolher 100 finalistas, a anunciar em meados de dezembro. Os grandes vencedores serão conhecidos numa cerimónia a 21 de janeiro, em Londres.

“Este é um programa que responde às necessidades e desafios que sentem as empresas com soluções e produtos sustentáveis e que querem expandir internacionalmente. Através desta iniciativa, o Reino Unido facilita todas as questões operacionais, garantindo não só a o acesso a financiamento sustentável (green finance) mas também aos canais e projetos de expansão para os mercados globais emergentes”, explica Christina Liaos, diretora da rede de investimento do DIT na Europa & diretora dos mercados nórdicos e bálticos.

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