“Se os jovens lutam pelo clima, também as escolas têm de mudar”, desafiam os ecologistas da associação Zero.

Na senda da greve estudantil mundial, a associação Zero considera que se os jovens estão a lutar pelo clima, as escolas devem também tornar-se um exemplo de que essa luta está a ter resultados.

E elenca dez medidas que, na sua perspetiva, os estabelecimentos de ensino devem implementar de forma a se tornarem um exemplo de maior sustentabilidade.

São as seguintes:

  • Utilizar sistemas de energias renováveis: coletores solares térmicos para o aquecimento de águas (para cantina, bar e balneários), e fotovoltaico para autoconsumo de eletricidade nas escolas, reduzindo as suas necessidades energéticas;
  • Concretizar a implementação obrigatória do menu vegetariano nas escolas e incentivar a utilização de alimentos locais e/ou biológicos;
  • Concretizar a resolução do Governo para acabar obrigatoriamente com o uso de plásticos de utilização única (talheres, pratos e copos descartáveis, película aderente e palhinhas, entre outros);
  • Promover o uso da bicicleta nas deslocações diárias para as escolas, pela integração das viagens de bicicleta no Seguro Escolar;
  • Mudar a política de livros escolares, preparando-os para uma efetiva reutilização, passando os manuais a ser propriedade das escolas e a ser utilizados em anos sucessivos;
  • Dispor de sistemas de compostagem nas escolas, por forma a devolver os resíduos fermentáveis como matéria orgânica para os solos;
  • Aplicar dispositivos hídricos mais eficientes, para uma redução no consumo de água e de energia;
  • Substituir o arvoredo exótico por espécies autóctones;
  • Estar integrada no programa Eco-Escolas da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE);
  • Implementar um programa nacional de redução da pegada ecológica nas escolas, integrando, entre outras, as medidas anteriormente mencionadas.
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